Por que nós investimos: SWAP
por Jenny Johnson

Post Original no Blog da Flourish Ventures
Se você é um destacado empresário de uma fintech, como você mesmo pode conectar a sua oferta aos sistemas bancários e meios de pagamento disponíveis no mercado? Se você é uma plataforma de consumo e deseja oferecer produtos financeiros à sua base de clientes, o que você deve fazer se a fintech não é a sua principal competência?
Uma solução possível é tentar se conectar aos sistemas legados. Entretanto, tais sistemas são complexos e as barreiras à entrada são tão grandes que é quase impossível para um novo player fazer as conexões. Outra abordagem possível é conectar-se a players de terceiros que possuam acesso aos sistemas, algo que não é fácil. As empresas incumbentes têm dominado o mercado apoiando conexões com as operadoras de cartões, processamento de pagamentos, bancos ou contas bancárias. Tudo isso ainda tem desafios de integração, pois são procedimentos caros e geralmente ultrapassados. Cada mercado possui apenas alguns players, e a maioria deles tem se mostrado pouco confiáveis com o serviço, sendo interrompidos ou caindo de rendimento de maneira frustrante, fato que gera uma maior desconfiança em relação à indústria de serviços financeiros. Em resumo, a atual configuração é fechada, de alto custo e limita a concorrência. Porém, há esperança.
A resposta é o BaaS
Nos últimos anos, na Flourish, nos focamos em uma tese bancária digital global que agora inclui empresas fintech de alto crescimento. Aprendemos a importância de parceiros back-end – “Banking-As-A-Service”(BaaS) que fornecem infraestrutura básica para bancos, transferências, empréstimos e processamento de pagamentos. Fazendo uma parceria com o BaaS correto, em lugar de construir uma solução completa desde o início, as fintechs podem chegar ao mercado e afirmar seus produtos de forma mais rápida, podendo assim focar mais na acumulação de clientes. Além da fintech pura, as startups e plataformas de serviços não financeiros também podem utilizar esse método de parceria com os playersback-end para incorporar produtos financeiros em suas ofertas.
Com o mercado fintech em expansão e as recentes regulamentações do Banco Central que possibilitam mais inovações no Brasil, a necessidade do BaaS nunca foi tão grande. É por isso que estamos tão animados com a parceria com a SWAP.
Dois de seus cofundadores, Doug Storf e Ury Rappaport, trabalhavam em cargos sêniores na empresa 99 Táxi e enfrentaram as mesmas frustrações descritas acima. Eles passaram por repetidos problemas de retaguarda. Sendo assim, observaram o mercado e perceberam que havia apenas empresas incumbentes antiquadas servindo o mercado de pagamentos e bancos, e que ninguém tinha APIs. Com seu terceiro cofundador, Alexandre Takinami, eles decidiram mudar isso e há dois anos começaram a jornada de criação da SWAP. Como centro de conexão no ecossistema de serviços financeiros no Brasil, eles estão tornando os caminhos para os serviços de pagamento e serviços bancários mais acessíveis e reduzindo drasticamente os custos iniciais de uma empresa que oferece produtos financeiros.
“Somos como a AWS (Amazon Web Services) para pagamentos. Ajudamos empresas a melhorar a conexão, a experiência e a incorporar o financiamento em seus negócios para que elas possam parar de terceirizar essas funções”, disse Ury Rappaport, cofundador da SWAP e diretor de produtos, à Crunchbase News.
Demanda pelo que a SWAP oferece
O conjunto de produtos SWAP é relevante em vários setores e em vários estágios de um negócio, desde fintechs novas ou de grande escala até modelos financeiros incorporados, tais como marketplaces, varejo, logística e comércio eletrônico. Por meio de seu menu de produtos flexíveis de APIs BaaS e do serviço de apoio ao cliente, eles permitem que qualquer pessoa, licenciada ou não, conecte-se rapidamente a contas bancárias, serviços de emissão de cartões de crédito, carteiras digitais e processamento de pagamentos. Em um momento de incerteza preeminente, a SWAP segue tendo um aumento nas consultas orgânicas de pequenas e grandes empresas que estão buscando reavaliar seus parceiros durante o isolamento da Covid-19. As empresas estão procurando novos fluxos de receita, produtos mais econômicos, um alto nível de flexibilidade e o melhor serviço ao cliente – exatamente tudo o que a SWAP tem a oferecer!
Estamos muito entusiasmados por investir na SWAP Seed ao lado de um forte consórcio local e internacional, incluindo antigos coinvestidores, como Partick Sigrist (cofundador do iFood) e novos coinvestidores, como ONEVC, GFC, Canary, SOMA Capital, Brad Flora (Y Combinator Partner), ABSeed, Rhombuz e Hustle Fund.
Na Flourish, somos movidos por nossa visão normativa de um sistema financeiro justo, no qual a infraestrutura financeira é aberta, de baixo custo e impulsiona mercados competitivos. Estamos orgulhosos de nos juntarmos a esse forte grupo de investidores em parceria com a equipe SWAP para impulsionar um sistema financeiro mais justo no Brasil e no exterior.